terça-feira, 22 de novembro de 2016

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Texto1

Este momento que atravessamos, marcado por antagonismos étnicos, econômicos e socioculturais, transforma-se em um desafio para todos os cidadãos que desejam uma sociedade mais justa e igual. Fazem-se necessárias, mais do que nunca, discussões e reflexões em busca de saídas para as grandes questões sociais e humanas.
      (A Construção da Paz. Ano 10, n. 14, jan.-jun./2001.Internet: <http://www.uneb.br> (com adaptações)


Texto 2                  
100 questões
Excelente a última reportagem especial (“100 questões para entender o mundo”, 23 de junho). Ficou muito bem registrado que os desafios superados pela comunidade mundial nas últimas décadas ensinam que é, sim, possível vencermos os dramas da desigualdade, promover a tolerância e associar prosperidade com justiça, desde que todas as nações se reconheçam como partícipes soberanos e legítimos dessa nova conjuntura.
                              (Hugo Lins Coelho. Recife: Veja. Cartas, 30/6/2004 - com adaptações).

Texto 3                                             
    Pesquisa ouviu 3.500 jovens de 15 a 24 anos de idade em todos os estados brasileiros. Leia abaixo alguns dos aspectos que compõem o retrato da juventude no país. Qual o problema que mais o preocupa atualmente?Pensando em uma sociedade ideal, qual desses valores seria o mais importante?
Violência/criminalidade 2?%, Temor a Deus 1?%; Desemprego/futuro profissional 26%, Respeito ao meio ambiente 12%; Drogas 8%, Igualdade de oportunidades 12%; Educação 6%, Religiosidade 10%; Família 6%, Respeito a diferenças 8%; Saúde 6%,Solidariedade 8%; Crise financeira 5%, Justiça social ?%.                                                                                                                                    (IstoÉ, 5/5/2004 (com adaptações).
                   
Texto 4
Considerando que a humanidade dos humanos reside no fato de serem racionais, dotados de vontade livre, de capacidade para a comunicação e para a vida em sociedade, de capacidade para interagir com a natureza e com o tempo, nossa cultura e sociedade nos definem como sujeitos do conhecimento e da ação, localizando a violência em tudo aquilo que reduz um sujeito à condição de objeto.
 Do ponto de vista ético, somos pessoas e não podemos ser tratados como coisas. A ética é normativa exatamente por isso : visa impor limites e controles ao risco permanente da violência.
           (Marilena Chauí. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995, p. 33? [com adaptações).

        Considerando que as idéias apresentadas nos fragmentos de textos acima têm caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo posicionando-se acerca do tema seguinte e utilizando, necessariamente, o recurso de exemplificação.
                              

      “A sociedade não é o retrato apenas de seus governantes, é o retrato de seus cidadãos, em destaque, de suas elites. É o nosso retrato, do Brasil todo, de todos nós.” (Sérgio Abranches)

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

PROPOSTA DE REDAÇÃO



Texto 1
     Aquele que fizer um bem, quer seja do peso de um átomo, vê-lo-á; e aquele que fizer um mal, quer seja do peso de um átomo, vê-lo-á.
                                                                          (Alcorão, 99°Surata, versículos 7e 8).



Texto 2
                                     O bom samaritano
Um certo doutor da lei, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus:
— E quem é o meu próximo? E, respondendo, Jesus disse:
— Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. E ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele, e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; e, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele; e, partindo ao outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe:
“Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei, quando voltar.” Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
E ele disse:
— O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus:
—Vai e faze da mesma maneira.
                                                                                     (Lucas,X, 29-37—com adaptações]


Texto 3
    I  have a dream today. I have a dream that one day every valley shall be exalted, every hill and mountain shall be made low, the rough places will be made plain, and the crooked places will be made straight, and the glory of the Lord shall be revealed, and all flesh shall see it together.

     Hoy, yo tengo un sueño! EI sueño que algún día los valles no sean profundos y que cada colina y montaña se allanen; que los lugares más ásperos se aplanen y los caminos tortuosos se hagan rectos; que la gloria de Dios se revele e toda la gente la contemple en comunión.

     Je fais un rêve aujourdhui. Je rêve qu’um jour chaque valiée sera élevée, chaque colline et chaque montagne seront nivelées, les endroits rugueux seront lissés et les endroits tortueux seront  alignés, et la gloire du Seigneur sera révélée et  tous les hommes la verront ensemble.
                                                                (Martin LutherKing - Washirngton - 28/8/1963)

      Considerando que as ideias acima têm caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo posicionando-se  sobre  o tema:
                
               Tornar o mundo melhor é  responsabilidade de todos e de cada um.




terça-feira, 1 de novembro de 2016

PROPOSTA DE REDAÇÃO

PROPOSTA  DE  REDAÇÃO

     Redija um texto dissertativo a respeito da violência, estabelecendo relações entre as ideias expressas nos textos I e II.

Texto 1
  A onda de violência que vivemos hoje deve-se a incontáveis motivos. Um deles parece-me especialmente virulento: o desinvestimento cultural na ideia do “próximo”.
 Substituímos a prática de reflexão ética pelo treinamento nos cálculos econômicos; brindamos alegremente o “enterro” das utopias socialistas; reduzimos virtude e excelência pessoais a sucesso midiático; transformamos nossas universidades em máquinas de produção padronizada de diplomas e teses; multiplicamos nossos “pátios dos milagres”, esgotos a céu aberto, analfabetos, delinquentes e, por fim, aderimos à lei do mercado com a volúpia de quem aperta a corda do próprio pescoço, na pressa de encurtar o inelutável fim.
  Voltamos as costas ao mundo e construímos barricadas em torno do idealizado valor de nossa intimidade. Fizemos de nossas vidas claustros sem virtudes; encolhemos nossos sonhos para que coubessem em nossas ínfimas singularidades interiores; vasculhamos nossos corpos, sexos e sentimentos com a obsessão de quem vive um transe narcísico e, enfim, aqui estamos nós, prisioneiros de cartões de crédito, carreiras de cocaína e da dolorosa consciência de que nenhuma fantasia sexual ou romântica pode saciar a voracidade com que desejamos ser felizes.
  Sozinhos em nossa descrença, suplicamos proteção a economistas, policiais, especuladores e investidores estrangeiros, como se algum deles pudesse restituir a esperança no “próximo” que a lógica da mercadoria devorou.
                                 
 Jurandir Freire Costa.- Folha de S.Paulo, 22/9/1996 (com adaptações).



Texto  2
   Inesgotável, o repertório do tráfico para roubar-nos a dignidade revive as granadas. Três delas ganharam a rua no curto intervalo de cinco dias, atiradas com a naturalidade de estalinho junino. Não explodiram por sorte, inabilidade ou velhice.
  Mas detonaram em nossas barbas o deboche repetido com a métrica cotidiana da violência: é guerra. Uma de suas raízes alimenta-se da disseminação de armas de fogo entre os traficantes, ferida aberta à sombra de varizes socioeconômicas, cuja cicatrização agoniza no mofo de desencontros e desinteresses políticos.
    Como o natimorto dueto entre os governos estadual e federal para reaver armamento militar em favelas do Rio: muita encenação, nenhuma palha movida.
    Doutor em combate, não precisa sê-lo para ver: urge desarmar o adversário.
  (Um adversário aparelhado até os dentes, cujo desplante avança como formiga no açúcar.) Caminho que exige a orquestração entre força e inteligência, prevenção e ataque — regidos pela convergência de esforços políticos, indispensável para se vencer uma guerra.
                             Editorial. Jornal do Brasil, 16/9/2004 (com adaptações).

sexta-feira, 7 de outubro de 2016